sexta-feira, 26 de agosto de 2011

#12


Não sei muito como dizer isso. Mas o que senti foi que você tinha me perdido e eu era a única coisa que você tinha. Hoje, de longe, não tão contaminado, tenho certeza que você olhou pra mim e não se encontrou. E sentiu raiva por isso – de mim e de você. Que não se encontre ou que caia num abismo, de pé ou deitado, ou que morra e que renasça. Ou que seja pleno, equilibrado, que espalhe pelo mundo as suas conquistas, os seus amores, as suas façanhas. Mas que não me contamine, não me teste, nem me tente. 

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